quarta-feira, 10 de outubro de 2012

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A história do pequeno herói - Prólogo

Ah, oi pessoal! Esta é a primeira postagem da fanfic do Magnetismo Times. Vocês devem estar perguntando-se o que de fato é uma fanfic, irei explicar:
 Fanfic é um texto feito por fãs para fãs, onde conta-se uma história relacionada com fatos do tema do texto. É muito utilizada em jogos, animes, mangás, séries, dentre outros. Existem diversos tipos, a que iremos postar aqui é do tipo mais tradicional, teremos alguns capítulos, tenham um bom proveito. 
Ah, lembre-se, este é apenas o prólogo,uma versão de apresentação, portanto tem um tamanho bem menor do que um capítulo normal.


A história do pequeno herói:

Prólogo - Foxon, o pastor


 Brightvale, um local de sabedoria, um reino não tão distante assim, mas com muitas coisas a serem descobertas. Mas, mesmo com tantos pensamentos bonitos, flores, árvores e vitrais, não deixavam de haver guerras no nobre reino. No norte, duas grandes famílias brigavam por conta de um pequeno pedaço de terra, os Van e os Bog. Enquanto a primeira era oficialmente dona da terra, a segunda foi um povo que veio da cidade e ficou ali por um tempo, recusando-se a sair.
A briga chegou aos ouvidos do rei, Hagan. Com toda sua sabedoria, ele escreveu uma carta, direcionada às duas famílias e que provavelmente iria acabar com a guerra, que já durava três longos meses. Com o selo real e totalmente pronta para ser enviada, a carta estava na sala do mensageiro, Duni, um Eyrie forte e rápido, que a entregaria em menos de dois dias. Porém, Duni não estava no castelo, o que causou grande alvoroço.
 - Onde está aquele Eyrie irresponsável? – Falava um dos ajudantes do rei.
- Deve estar dormindo no telhado, como sempre.
– Dizia outro. - O falatório tomava conta do castelo, as ordens de Hagan deveriam ser cumpridas sempre de imediato, o rei era ocupado e não tinha condição de ficar muito tempo se preocupando com guerras de famílias.
- Duni está em uma fazenda a oeste daqui! Está visitando um tio, ele já havia me avisado. – Um Lupe sentado no canto da sala principal fala baixo, mas todos escutaram.
- Quando ele volta?
– Perguntaram todos em um coro.
- Duni não deixaria o castelo por mais de dois dias sem avisar diretamente ao rei, provavelmente amanhã estará de volta. – O Lupe parecia estar entre este e o mundo dos sonhos, falando baixo e bocejando continuamente.
Enquanto isso, na fazenda de milho e de criação de Babaas, dois Eyries contavam piadas, riam e comiam um pouco de pipoca. Duni e seu tio pareciam não se importar com a chuva que se aproximava, mas o servo do rei começou a fazer as despedidas.
- Tio, como é bom ter sempre o senhor para me ajudar com estes problemas, o castelo não é o mesmo desde que o senhor foi embora. Tem certeza que quer mesmo continuar morando aqui? O senhor sempre terá uma pedra em meu quarto para descansar – Duni abraçava o tio – como sempre teve.
- Oh garoto, meu tempo servindo ao rei acabou, eu estou velho, cansado e a plantação de milho me alegra muito agora. Pode ir sem mim, mas volte daqui a alguns dias, precisamos terminar mais algumas tigelas de pipoca. – Caía na gargalhada enquanto colocava mais pipoca na boca.
 Duni erguei voo, mas uma chuva começava a cair, as gotas batiam em suas asas e começavam a ficar pesadas, ele não gostava de voar na chuva. Resolveu pousar, havia um pequeno rebanho de Babaas logo abaixo, havia algo mais lá. Algo com um coloração azul cintilante, na chuva não era possível identificar se era um Babaa azul, ou alguma estranha planta, mas aquilo poderia ser muitas coisas, mas não grande. Desceu e foi em direção a casa onde as pequenas ovelhas começavam a ir. O barulho o incomodava o pouco, mas com o frio quem sentia e a chuva lá fora, ele não deu atenção.
Alguns minutos se passaram e as penas vermelhas de Duni começavam a secar, a palha em que estava era muito fofa e secava bem as gotículas presas nele. Seus olhos castanhos começavam a serem fechados, o sono começava a vir. Alguns cochilos iam e vinham, quando se deu conta, estava rodeado de ovelhas, elas pulavam em cima dele, o empurravam de um lado a outro e o grande portão da casa foi fechado. Vindo da porta de madeira velha e úmida, o azul cintilante corria, assombrado com a movimentação que ocorria no meio dos animais. Era um Kyrii, menor que o normal, molhado e com uma pelugem azul. Seus olhos piscavam assustados, pareciam nunca ter visto um Eyrie tão grande como aquele, apesar de que qualquer um que não fosse menor que um Babaa já era considerado grande por ele.
 - Oh, um Kyrii, mas como você é pequeno! Vou dormir aqui no seu celeiro por hoje, provavelmente o rei Hagan vai lhe recompensar um dia. – Duni ria, debochava e segurava a cabeça do pequeno neopet, mas, apesar disto, ele não parecia ouvir nada do que ele havia dito e, segurando com força o cajado, começou a bater em Duni.
- Ladrão! Ladrão! Não vai roubar meus Babaas! – Duni levava os golpes e olhava assustado para ele, não se movia, parecia não ligar, mas, quando um golpe mais forte atingiu sua asa, ele gritou, como ninguém nunca havia gritado naquela região. Segurando o pescoço do Kyrii, parecia ter um ataque de fúria, quando gritou.
- Como ousa bater em Duni, o mensageiro oficial do rei? Quem é você?!
- Meu nome Foxon e sou o maior pastor de toda Brightvale. Continua...

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